segunda-feira, 20 de maio de 2013

Influência do cinema novo nos filmes atuais

Glauber Rocha

“Deus e o Diabo, na Terra do Sol” (1964) é uma obra do diretor e ator baiano Glauber Rocha, um dos maiores cineastas do cinema novo, escola que tinha como propósito, apresentar o quadro caótico do Brasil nos anos 60.

Sua revolta contra as situações e os maus  tratos aos proletariados, a escravidão por parte dos grandes latifundiários, burgueses que oprimiam os trabalhadores eram os assuntos que ele mais retratava em seus filmes, como uma forma de denunciar e tentar mudar o mundo da época.                                

A obra de 1964 mostra como o catolicismo sempre esteve presente de uma forma mística na política. Um beato chamado Sebastião, que representa Deus, promete prosperidade e o fim do sofrimento,para a população;  já o Corisco, o cangaceiro (Diabo Loiro), que representa o diabo. Tanto Sebastião quanto Corisco sofrem com a seca do nordeste.
Foto do filme Deus e o diabo na Terra do Sol

A produção da época era feita de forma precária, não só pela falta de recursos ou de capacidade dos atores e personagens, até mesmo de propósito, para mostrar exatamente a condição em que vivia a sociedade daqueles anos.
Foto do filme Cidade de Deus

O cinema atual se inspirou em alguns aspectos do Cinema Novo, quando se trata de política e religião, que continuam andando  juntas, mais com fins comerciais, do que uma preocupação de ter as mesmas abordagens temáticas e conteúdos anteriores.

Como diz a Professora e Jornalista Juliana Sangion, em entrevista ao site Câmera Escura, um exemplo é o filme: “Cidade de Deus”, que foi visto por mais de um milhão de pessoas no cinema, tornando-se uma espécie de “blockbuster”, algo de muito sucesso.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
               
                 
Por: Ailton Nunes

Nenhum comentário:

Postar um comentário