terça-feira, 21 de maio de 2013

Do experimental ao documental

Joris Ivens

George Henri Anton Ivens nasceu em 18 de novembro de 1898, na Holanda. Graças ao trabalho de seu pai em uma loja de fotografias, começou a se interessar pelos filmes. Conhecido pelo nome Joris Ivens, além de diretor, trabalhou como roteirista, produtor, fotógrafo, editor e ator. Sua maior influencia foi no gênero documental, realizando 43 filmes entre 1910 e 1988, tornando-se assim um dos principais documentaristas do século XX.

Joris Ivens procurava retratar em seus documentários a luta do homem pela sobrevivência, sempre mostrada de forma poética. Por meio de suas produções, atuou como defensor das causas sociais em diversos países, filmando em mais de 20 localidades, como China, Vietnã, União Soviética, Cuba, Estados Unidos e Indonésia, onde defendeu a independência da região, garantindo-lhe o título de “persona non grata” na Holanda.

Antes de consolidar como documentarista, produziu diversos filmes experimentais (também chamados underground) como De Brug, em 1928, Zuiderzee, que era um filme mudo sobre a construção de um dique, em 1930, e  Regan (ou Rain), em 1929, que o lançou como realizador.

Regen é um filme poético que se passa em Amsterdã, narrando o que seria um dia de chuva. Ele mostra as diversas mudanças de clima, de sol a chuviscos e temporais nas janelas, guarda-chuvas e ruas da cidade, até o reaparecimento do sol novamente.  Primeiramente o filme era mudo, ganhando sua versão sonorizada apenas em 1941, a pedido do próprio Ivens.

Assista Regan completo abaixo:




Fontes:  European Foundation Joris Ivens, Só biografias - UFCG e Aruanda.lab.doc



Um comentário: